Samuel Rosa põe cartas na mesa em show em São Paulo para seguir no jogo
Cantor apresenta as dez músicas inéditas e autorais do primeiro álbum solo em evento restrito a amigos e a convidados da produção do artista.
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- Publicação: 01/07/2024 17:44
- Autor: Por Mauro Ferreira
“Sei que pode até demorar um pouco / Mas a gente com certeza vai se acostumar / Você prum lado, eu pro outro”.
♪ Quando Samuel Rosa deu voz no palco do Rockambole a esses versos de Segue o jogo, canção escolhida para abrir os trabalhos promocionais do primeiro álbum solo do artista mineiro, Rosa, parecia que falava dele próprio e do Skank, banda da qual foi vocalista, guitarrista e compositor ao longo de 30 bem-sucedidos anos.
O quarteto mineiro foi desativado de forma pacífica, mas Samuel segue no jogo. Rosa, o álbum solo do artista, chegou ao mundo na quinta-feira (27), com dez inéditas músicas autorais.
Todas foram apresentadas pelo artista em sequência no evento festivo e fechado promovido na noite de quarta-feira (26) em espaço descolado em São Paulo.
Tão feliz quanto assumidamente ansioso para conferir a resposta do público às novas canções, Samuel Rosa recebeu a aclamação típica de eventos organizados para amigos, jornalistas e artistas em que todos juram amar tudo.
Pareceu estranho de início, quando o cantor abriu o roteiro com Me dê você, parceria de Samuel com Carlos Rennó, mas, à medida que o show avançou, ficou claro que quem estava no palco do Rockambole era o mesmo compositor de sempre. Às vezes um pouco diferente, mas sem ruptura com o cancioneiro do Skank.
Tanto que a levada inicial de Segue o jogo evoca o suingue da Balada do amor inabalável (2000), parceria de Samuel com Fausto Fawcett apresentada em um dos melhores discos do Skank, Maquinarama (2000), e revivida pelo artista no palco do Rockambole quando, após a apresentação das dez músicas do álbum Rosa, o cantor relembrou sucessos da banda que o revelou e o projetou em escala nacional nos anos 1990.
Todas as músicas, as dez inéditas e os sucessos como Dois rios (Samuel Rosa, Nando Reis e Lô Borges, 2003), foram cantadas por Samuel com os toques de Alexandre Mourão (contrabaixo), Doca Rolim (violão e guitarra), Marcelo Dai (bateria e percussão), Pedro Aristides (trombone), Pedro Kremer (teclados), Pedro Mota (trompete) e Vinícius Augusto (saxofone).