A empresa teria desembolsado R$ 8,25 milhões para comprar os direitos de agenciar a carreira e que foram recebidos pelo cantor, além de cerca de R$ 6 milhões para despesas pessoais e de eventos, valores que deveriam ser repostos gradualmente com a realizações dos shows.
Ainda segundo a empresa, em 2021, também foi assinado um termo de contratação de shows, por meio do qual a Opus adquiriu 410 shows de Alexandre Pires antecipadamente, por R$ 51,141 milhões.
Em 2024, Alexandre Pires enviou uma notificação para a Opus, pedindo a rescisão do contrato. O cantor teria alegado que "a empresa assumiu a função de especuladora da sua carreira em benefício próprio e prejuízo do artista".
De acordo com o agravo do TJ-RS, não há provas de "cometimento de infrações contratuais pela Opus."
A assessoria da Opus informou que "trata-se de uma decisão justa, que assegura o cumprimento de contrato firmado com transparência e previsibilidade, resguardando não apenas os direitos da Opus, como também do artista, sob os princípios da legalidade e boa-fé."